Maior fabricante de kits fotovoltaicos do Norte/Nordeste, a Sou Energy vê na periferia de Fortaleza um vasto horizonte de oportunidades para a expansão da energia solar.
Para penetrar este mercado ainda inexplorado, a empresa aposta em um produto de preço mais baixo, com capacidade de gerar 436 kwh/mês, na média, o suficiente para zerar o custo de consumo em uma conta de energia de R$ 400.
O kit custa em torno de R$ 14 mil, montante que pode ser financiado. O valor da parcela acaba substituindo o custo da fatura de energia e, ao fim do processo, o consumidor se verá livre de grande parte da conta.
Conforme projeta o CEO da companhia, Kléber Pinho, o impacto socioeconômico da proliferação da energia solar pelos bairros de menor poder aquisitivo será imensurável.
Além de economizar a despesa com a energia elétrica – que, por sinal, vem subindo de forma acelerada nos últimos anos -, os moradores poderão garantir renda extra entrando nesse mercado.
BAIRROS
Em bairros estratégicos, a Sou vai treinar instaladores, diz o executivo. A intenção é que esses agentes consigam espalhar as oportunidades em áreas onde a energia solar ainda não chegou. Locais como Conjunto Palmeiras, Pirambu e Dendê estão no radar.
“Isso é um novo negócio para esses bairros. É empreendedorismo puro. É uma injeção econômica muito forte no bairro, gerando emprego e renda”, destaca Kléber Pinho.
Ele lembra que ainda existe um enorme espaço a ser desbravado. Os dados mais recentes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apontam que o Ceará atingiu 56,3 mil conexões de geração própria de energia solar em telhados de residências e empresas ou em pequenos terrenos. O Estado tem um universo de quase 4 milhões de unidades consumidoras, portanto, a margem de crescimento é gigantesca.
LINHA DE FINANCIAMENTO
Para fomentar o acesso ao crédito, a Sou Energy criou uma linha de financiamento especial, em parceria com a CredSolaris.
O banco financia 100% do valor do projeto fotovoltaico de pessoas físicas, de acordo com a análise de crédito do cliente. A taxa de juros é fixa, de 1,49% ao mês. O prazo de pagamento é de 72 meses, com carência de até 120 dias para começar a pagar.
“Nesse modelo de financiamento, o valor da parcela mantém-se fixa ao longo do período financiado, enquanto o valor da tarifa de energia segue aumentando ao longo dos anos. Por isso, rapidamente o cliente passa a pagar na parcela menos do que ele paga atualmente pela energia elétrica”, afirma o diretor de novos negócios da Credsolaris, Danniel Caixeta.
“Esperamos que essa facilidade de financiamento ajude ainda mais pessoas a aderirem à energia solar, contribuindo para um futuro mais sustentável e econômico para todos”, diz o diretor comercial e de marketing da Sou Energy, Mário Viana.
Fonte: Diário do Nordeste