Entrevista com o Diretor Comercial da Romagnole, Ricardo Segura

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Confira a entrevista com o Diretor Comercial da Romagnole, Ricardo Segura.

1 – 3S: O mercado de energia solar em expansão no país tem atraído a atenção de um grande número de empresas que passaram a oferecer produtos e serviços a este segmento. Como a Romagnole vem se posicionando diante deste cenário e quais as estratégias que estão sendo adotadas para enfrentar essa concorrência?

Ricardo Segura: A energia solar fotovoltaica está em constante crescimento e evolução já a alguns anos, só para dar uma ideia de grandeza, o mercado chega a dobrar de tamanho a cada ano, ou até mais. Recentemente o Brasil atingiu a marca de 9GW instalados em geração distribuída e a expectativa para este ano é superar 25GW, lembrando que nos últimos 5 anos saímos de poucos kilowatts instalados para atingirmos esse patamar. A Romagnole este ano completa 60 anos de história no setor energético nacional e internacional, fornecendo produtos e soluções completas para geração, transmissão e distribuição de energia. No mercado de energia solar estamos presentes desde 2013, onde muita coisa mudou e evoluiu, lançamos inúmeras ofertas de produtos, inovamos, fizemos investimentos em tecnologia e novas instalações fabris, desenvolvemos novos kits, tudo isso para oferecer ao mercado o que há de melhor, com alta qualidade, durabilidade e segurança para as instalações. Hoje temos um produto adaptado as necessidades do mercado que aliada à nossa capacidade produtiva traz uma excelente relação custo-benefício;

2 – 3S: Como a Romagnole enxerga este mercado a médio e longo prazo e o que a empresa vem fazendo para continuar como uma das referências no fornecimento de soluções para o setor de energia solar?

Ricardo Segura: No médio e longo prazo a geração de energia solar trará grandes evoluções tecnológicas com novos sistemas de geração mais eficientes e seguros, o armazenamento de energia nas residências e os veículos elétricos se tornarão uma realidade do nosso dia a dia, e não está muito distante de vermos isso acontecer. O compartilhamento e o acesso à energia se tornarão cada vez mais universais, mesmo em regiões mais distantes, com tecnologia as cidades terão o uso racional de energia através das Smart Grids ou Redes inteligentes, onde a Romagnole já vem atuando. A matriz energética brasileira se tornará cada vez mais sustentável e a Romagnole continuará a atuar de forma sistemática em pesquisa e desenvolvimento, com investimentos significativos em novas tecnologias, para continuar sendo sinônimo de qualidade e confiabilidade neste setor.
Com o aumento da demanda a empresa vem se preparando já há algum tempo, com novas estruturas, como a nova fábrica para produção de skids, a duplicação da capacidade de galvanização de aço até o final de 2022, unidade Acrom para beneficiamento do aço carbono, aumento da capacidade de produção de postes, ou seja, a Romagnole está preparada para atender o mercado em todos os segmentos de atuação: postes, ferragens eletrotécnicas, transformadores, cabines, skids, estruturas fotovoltaicas e com a Onix para distribuição de materiais para média tensão.

 

3 – 3S: Na sua opinião, como as mudanças na legislação que regulamenta a geração de energia solar no Brasil vão impactar o setor nos próximos anos e quais desafios imediatos as empresas que atuam nesta área deverão enfrentar?

Ricardo Segura: Ainda existe muito espaço para a energia solar continuar crescendo nos próximos anos, mesmo que potencialmente haja alguma desaceleração em virtude das regulamentações do setor, que ainda estão em discussão no Governo e nas agências regulatórias. O mercado seguramente se adaptará as novas realidades e as oportunidades que ainda surgirão, porém o avanço tecnológico dos sistemas e a redução de seus custos, o aquecimento global que pressiona a nossa matriz energética e o consequente aumento do custo da energia elétrica, continuarão a impulsionar o setor.
Os desafios imediatos do setor serão acompanhar a todas essas mudanças e a própria capacidade de adaptação das empresas, pois em um ambiente bastante competitivo somente as empresas que tiverem grande capacidade de gestão, inovação, investimentos terão condições de sobreviver a esse cenário.

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4 – 3S: A geração centralizada com trackers está sendo muito explorada no país em comparação às estruturas fixas. O que a Romagnole tem feito para fomentar a aplicação deste produto?

Ricardo Segura: A Romagnole adaptou e atualizou o tracker, agora condizente com o que o mercado está consumindo, o modelo bi-linha para até 120 módulos por mesa, no formato 1V. Com a alta demanda no mercado, nosso pipeline hoje passa de R$ 1Bi, enxergamos um grande cenário para os próximos anos, não tenha dúvida que a Romagnole será um dos principais players no fornecimento de tracker no Brasil, assim como já acontece com as estruturas de telhado e solo em GD.

5- 3S: Independentemente do tipo de aplicação (centralizada ou distribuída), para quais detalhes o integrador e o cliente final precisam se atentar ao escolher a estrutura que será utilizada no sistema?

Ricardo Segura: A primeira coisa é analisar que tipo de estrutura seria interessante e mais adequado para o projeto, seja ele para telhado, solo, garagem ou tracker. A partir daí, cada segmento tem suas particularidades, por exemplo, telhado tem vários tipos de fixadores para variados tipos de telhas, em estruturas de solo nós contamos com dimensões diferentes para regiões variadas do país, de acordo com a isopleta de vento, mas o principal, antes de tudo, o cliente precisa analisar a procedência da estrutura, se o fornecedor do qual ele está comprando realmente segue todas as normas, se o projeto é condizente para aguentar no mínimo 25 anos, padrão de mercado hoje, contra cargas de vento, corrosão, enfim, hoje por ex. na Romagnole fazemos teste com a matéria prima que chega do fornecedor, teste de resistência mecânica das estruturas prontas, de salt-spray para analisar a resistência a corrosão e mais uma variedade de testes, tudo para dar segurança ao integrador e ao cliente final de que aquele projeto realmente vai chegar no mínimo até o fim dos 25 anos sem dar dor de cabeça aos envolvidos.

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