O quinto episódio de “O Futuro da Energia” mostra como a Islândia se destaca na produção energia geotérmica.
Foi somente nos anos 1970 que os islandeses passaram a usar o calor da terra para produzir energia elétrica. Hoje, têm algumas das maiores usinas geotérmicas do mundo.
O fluido geotermal é água quente misturada com minerais. Com a mesma força de gêiser, o vapor sai da terra e é usado para girar essas grandes turbinas e produzir energia elétrica.
“Assim nós abastecemos toda a região da capital da Islândia. Para esse processo nós emitimos 7 gramas de dióxido de carbono por kilowatt hora. Pra efeito de comparação, uma usina de carvão emite 800 gramas pela mesma energia”.
Apesar de ser uma energia renovável, a energia geotérmica não é 100% limpa. Ela tem emissão de gás carbônico. Por isso, os islandeses tiveram uma ideia para neutralizar essas emissões. Esse é um projeto pioneiro, feito a partir de estudos de pesquisadores da Universidade de Columbia, em Nova York.
Captura de carbono
O gás carbônico misturado com a água se infiltra nesses espaços vazios e se transforma também em pedra. Deixa de ser gás carbônico e se transforma em carbono.
“E aqui nós temos a caixa mágica. São amostras que a gente recolheu. Aqui é como era a pedra antes de a gente reinjetar o carbono. Esses pontinhos brancos são carbonato de cálcio. Um mineral muito típico. É isso que acontece quando o carbono reage com a água com trabalho de laboratório”, explica.
Fonte: G1