Energia solar cresce no Ceará e já ultrapassa 19 mil unidades geradoras

Conforme dados de novembro da Absolar, o território cearense responde sozinho por 3,5% de todo o parque fotovoltaico brasileiro.

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A energia solar está crescendo no Ceará. Opção para economizar na conta de energia diante da alta das tarifas elétricas, a geração distribuída já faz parte da vida de 24.884 consumidores e o Estado já ultrapassa as 19 mil unidades fotovoltaicas em telhados ou pequenos terrenos.

Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Segundo a associação, em novembro o Estado chegou a 19.485 conexões operacionais, espalhadas por 182 cidades, ou 98,9% dos 184 municípios.

Residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos já somam 254,7 megawatts (MW) em operação. Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Ceará a atração de mais de R$ 1,29 bilhão em investimentos, geração de mais de 7,6 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 340 milhões aos cofres públicos.

ENERGIA SOLAR MAIS ACESSÍVEL
O crescimento da energia solar no Estado tem relação com a maior facilidade para aquisição de placas fotovoltaicas nos últimos anos. O custo dos equipamentos caiu e mais opções de linhas de financiamento voltadas para essa finalidade estão surgindo.

A procura por soluções de energia solar cresceu neste ano puxada também pelo aumento nas contas de luz, com o acionamento de bandeiras tarifárias. Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, a energia solar se tornou uma alternativa para driblar os aumentos e ainda contribui para a sustentabilidade do País.

“Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, basta um dia de instalação para transformar uma residência ou empresa em uma pequena usina geradora de eletricidade limpa, renovável e acessível”.
RODRIGO SAUAIA
Presidente Executivo da Absolar

A diretora de inovação do Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará (Sindienergia), Lilian Schramm Feitosa, destaca que as famílias estão buscando alternativas para equilibrar o orçamento doméstico sem perder o conforto.

“Como os preços dos equipamentos baixou nos últimos anos até limites de mercados já maduros em energia solar, as classes B, C e D conseguem agora através das diversas formas de pagamento existentes realizarem esse investimento que traz economia e conforto para suas famílias”, diz.

Ela afirma que cerca de 80% de todos os sistemas instalados no Brasil são em residências. “Com a expectativa de aumento do custo da energia para o próximo ano acima de 20% e com a iminência da aprovação da PL 5829 que trará ainda mais vantagens para o consumidor, a expectativa é que a geração de energia solar para 2022 cresça cerca 300%”, espera.

Fonte: Diário do Nordeste

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