Energia solar ganha vez na avicultura brasileira
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O custo com energia na produção avícola é considerável, podendo chegar a 35% do custo total de produção, ou até 20% se for considerada apenas a energia elétrica, de acordo com a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).
Entretanto, como nos últimos anos a energia elétrica no Brasil tem tido elevação de preços, muitos produtores têm buscado alternativas para diminuir esse custo da produção de ovos e de proteína de aves. Entre as alternativas estão a instalação de usinas eólicas e fotovoltaicas, ou a instalação de biodigestores para produção de biogás a partir da matéria orgânica dos dejetos das aves, chamada de cama de frango.
Aumentar práticas sustentáveis
Com o intuito de ajudar os produtores e também aumentar as práticas sustentáveis no campo, a Faep lançou uma cartilha com as bases legais e técnicas para o uso de fontes renováveis de energia. De acordo com a federação, o cenário de aumento de preço da energia elétrica, junto com o incentivo dos governos estadual e federal para aquisição e instalação de usinas fotovoltaicas, levou muitos produtores a investirem na tecnologia.
Além disso, até julho do ano passado, só no Paraná já havia mais de 3,9 mil avicultores gerando sua própria energia a partir da luz solar, um aumento de 70% em relação ao ano anterior.
O resultado é que a avicultura brasileira já tem uma produção mais sustentável que outros países, uma vez que a produção nacional emite 45% menos CO2 do que a produção do Reino Unido, por exemplo.
O melhor disso tudo é que existe espaço para melhorar este desempenho da produção nacional em relação à sustentabilidade. Enxergando esta janela de oportunidade, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) lançou o selo “Good Food” para incentivar os produtores a investirem na produção de energia renovável, principalmente a fotovoltaica.
Fonte: Portal Rondon