Está no ar a 9ª edição da Revista 3S.

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O setor fotovoltaico começou o ano a todo vapor no Brasil, com a implementação do marco legal da geração distribuída (Lei Nº 14.300), trazendo mais segurança e previsibilidade ao setor, e alcançando a marca de 24 GW de potência solar fotovoltaica instalada, considerando geração centralizada e distribuída, respondendo por 11,2% da matriz elétrica brasileira.

Em resumo, a energia fotovoltaica é agora uma fonte principal de eletricidade, no centro da transição energética. Embora ainda seja necessário mais para enfrentar com eficiência os desafios das mudanças climáticas, o desenvolvimento global acelerado e imparável da energia solar fotovoltaica apresenta um caminho imediato para a descarbonização. Esta não é apenas uma perspectiva futura, mas uma realidade atual que estamos vivenciando.

A Revista 3S busca sempre trazer a você, caro leitor, os melhores conteúdos para você ficar bem-informado sobre as tendências e inovações para o setor fotovoltaico.

Confira a seguir o que você vai encontrar nesta edição da Revista 3S:

1. Entrevista: Aurélio Souza
Conversamos com o fundador da USINAZUL e sobre a sua trajetória no mercado de energias renováveis e também sobre a sua visão e perspectiva para esse mercado.

2. A eletromobilidade no Brasil
O setor dos transportes é um dos que mais contribui para a emissão de poluentes e particulados no mundo. No Brasil, já são mais de 1.300 eletropostos e pontos públicos instalados para a recarga de veículos eletrificados, mais de 100 mil veículos eletrificados e mais de 11 mil veículos elétricos puros (BEV) rodando pelo País. Apesar do crescimento expressivo, os veículos leves eletrificados representam pouco mais de 2% dos sobre as vendas de veículos no Brasil. Esse artigo apresenta um panorama da eletromobilidade no Brasil com destaque para os avanços alcançados nos últimos anos.

3. O papel do hidrogênio de baixo carbono na transição energética brasileira
O hidrogênio na transição energética brasileira tem potencial para ajudar na redução das emissões, diversificação da matriz energética, promoção do crescimento econômico, desenvolvimento de tecnologias nacionais, integração com fontes renováveis e no desenvolvimento do mercado exportador. Nesse contexto, o uso do hidrogênio renovável no setor industrial traz oportunidades importantes para o país, como a de reduzir a dependência de produtos importados, como o coque de carvão mineral, a de se posicionar mais fortemente no mercado internacional, expandir seu mercado exportador e vender produtos com maior valor agregado.

4. Importância da utilização de cabos específicos para energia solar
A utilização da energia solar vem como uma excelente oportunidade de aliar nossa responsabilidade com o planeta aos benefícios para o futuro dos negócios. A escolha dos componentes é importantíssima em qualquer tipo de sistema fotovoltaico. Cabos de boa qualidade e corretamente dimensionados otimizam segurança e vida útil do sistema. Cabos de potência para sistemas fotovoltaicos são frequentemente expostos a condições ambientais adversas: radiação UV, umidade, flutuações na temperatura, além de ventos, neve e chuva. Cabos inadequados ou de baixa qualidade podem se deteriorar rapidamente, reduzindo a capacidade de geração de energia do sistema e, consequentemente, sua receita.
Os cabos são um dos primeiros componentes de um sistema a apresentar falhas, causando interrupções na geração de energia e gerando altos custos de substituição não apenas para a substituição dos cabos e, principalmente, pelo trabalho exigido e os possíveis danos colaterais aos painéis e outros componentes. No Brasil ainda não há uma certificação compulsória do INMETRO (Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) para cabos fotovoltaicos. Como uma empresa à frente do seu tempo, que tem a excelência como seu valor, a Reicon é certificada voluntariamente pela Certificadora TÜV Rheinland desde 2020, atendendo integralmente a Norma NBR 16612:2020 (Cabos de potência para sistemas fotovoltaicos, não halogenados, isolados, com cobertura, para tensão de até 1,8 kVcc entre condutores – Requisitos de desempenho).

5. Hidrogênio verde: Um mundo de oportunidades
A história da civilização sempre esteve fortemente atrelada a história de como a humanidade produz e consume energia. O grande avanço dos últimos 200 anos e a marca histórica de 8 bilhões de pessoas, atingida em novembro de 2022, põe ainda mais pressão na questão energética. O Hidrogênio verde emerge como uma oportunidade que põe o Brasil como um dos principais atores da nova geopolítica mundial, a Geopolítica Energética. A crise energética europeia apenas acelerou o que era inevitável. Não se pode esquecer, também, da importância do mercado interno e de como nossa balança comercial e a revitalização do setor de fertilizantes podem ser fortemente beneficiados.

6. Controle inteligente de irrigação
A tecnologia para manejo da irrigação é fundamental para que se tenha bons resultados dentro das safras, alinhando a produtividade com o uso sustentável de recursos naturais. Nesse sentido, o acompanhamento de umidade do solo é aliado dos produtores, utilizando soluções para entender quando e quanto irrigar, considerando solo, clima, planta e método de irrigação.

7. Os benefícios de enquadrar uma usina solar fotovoltaica como fonte despachável
A partir da REN 482/2022, foram instituídas algumas obrigatoriedades para se conectar um sistema de energia solar na rede de distribuição das concessionárias. Com o aumento de instalações de sistemas conectados à rede, no dia 07 de janeiro de 2022, foi publicada a Lei 14.300, que além de garantir segurança jurídica ao consumidor também apresentou, entre tantos outros pontos, duas regras de tarifação que começarão a ter aplicabilidade para as usinas protocoladas após dia 07 de janeiro de 2023. A primeira regra de tarifação compreende em pagar gradualmente, de 2023 a 2029, percentual da TUSD Fio B, enquanto que a segunda regra de tarifação é composta pelo pagamento de 100% da TUSD Fio B, 40% da TUSD Fio A, TFSEE e P&D. Além desse fator, é importante ressaltar que as usinas fotovoltaicas na modalidade de autoconsumo remoto maiores que 500 kW, obrigatoriamente se enquadram na segunda regra de tarifação que tende a ser mais onerosa que a primeira. Porém, há uma maneira de enquadrar a usina na primeira regra, desde que ela seja classificada como uma fonte despachável de energia. Para isso é necessário que ela armazene pelo menos 20% da sua capacidade de geração mensal em banco de baterias. Como base nessas informações foi construído um cenário de uma usina 100% remota sendo considerada uma fonte despachável, ou seja, irá permanecer na primeira regra de tarifação, e outra sendo considerada uma fonte não despachável, pertencendo dessa maneira a segunda regra de tarifação. Fazendo essa análise, foi possível verificar que um dos benefícios de que enquadrar a usina com fonte despachável de energia, é a economia que está usina irá gerar para o consumidor final, além disso, outro benefício de enquadrá-la como uma fonte despachável é o fato da usina ter potencial para despachar energia na rede em momento de pico de carga do consumidor.

8. Aspectos das usinas solares flutuantes
As energias renováveis surgem como uma alternativa viável para redução dos impactos causados na produção de energia. A energia solar fotovoltaica é uma das fontes renováveis mais populares devido a sua versatilidade e modularidade, permitindo a construção desde pequenas instalações até a grandes usinas. Recentemente, reservatórios, lagos e lagoas passaram a ser considerados para a instalação. Usinas solares fotovoltaicas flutuantes (FVF) abrem novas oportunidades para aumentar a capacidade de geração solar. Esses sistemas são montados em uma estrutura que flutua em uma superfície de água e pode ser associado a conexões de rede existentes por exemplo, no caso de vizinhança de barragens.
O desenvolvimento de usinas FVF em áreas de lagos artificiais é uma solução para a escassez de terras em alta áreas de densidade populacional e podem ser combinadas com energia hidrelétrica.

9. A geração distribuída no âmbito da eficiência energética em edificações
Em direção a transição energética para uma matriz renovável, eficiente e sustentável, o Brasil tem avançado se comparado a outros países emergentes. Nas ações de eficiência energética, no entanto, o avanço ainda é tímido. Neste artigo propomos apresentar, como projetos de eficiência energética podem ser agregados positivamente a geração distribuída nas edificações. Introduzimos o Programa Brasileiro de Etiquetagem PBE-Edifica como um ecossistema em que energia solar fotovoltaica, e a geração distribuída como um todo, pode e deve estar inserida.

10. A importância de modelagem de negócio para empresas de energia solar
Com o potencial crescente do setor de energia solar fotovoltaica, a implantação de boas práticas de processos se mostra essencial para aumentar a capacidade de atender, com excelência, as exigências do mercado, frente ao cenário competitivo que se deu principalmente após o marco legal da geração distribuída, e, com isso, a competitividade é a palavra chave para incentivar a estruturação de modelagem de negócio para empresas de energia solar, de modo a estabelecer um planejamento estratégico.

11. Sistemas de armazenamento para energia solar fotovoltaica
Considerando que os ESSs (Energy Storage Systems) têm sido citados a nível global como uma das soluções-chave para a integração eficiente de energia renovável em sistemas de energia elétrica, este artigo busca agrupar os principais direcionamentos que estão sendo adotados por órgãos técnicos, bem como os projetos desenvolvidos pelo CPQD, para avaliação e inserção de sistemas de armazenamento de energia no setor elétrico nacional, de forma integrada e sustentável.

12. Estudo de caso: Uso de interruptor-seccionador com MPPTS de múltiplas entradas
Neste estudo é apresentado o caso do uso de interruptor-seccionado com MPPTS de múltiplas entradas, a fim de garantir a segurança operacional das instalações, evitar riscos velados de engenharia, oferecer riscos aos operadores ou até mesmo risco de incêndio e danos às instalações fotovoltaicas, sugere-se sempre a obediência às normas nacionais, além da escolha de uma equipe de engenharia capacitada. Desta forma, garante-se a confiabilidade dos sistemas, a resiliência a falhas e a tranquilidade de, mesmo que haja um sinistro na planta, que os empreendedores e investidores não terão seus prêmios de seguro comprometidos ou negados por negligenciar o corpo normativo aplicável.

Neste ano queremos que as informações técnicas e científicas do setor fotovoltaico cheguem para mais pessoas e você que acompanha cada edição, nos faz acreditar na infinidade de possibilidades para alcançar ainda mais leitores. Já chegamos em 50 países e em mais de 1000 cidades dos 5 continentes e com você, iremos mais longe.

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Esse ano vamos inovar ainda mais juntos!

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