Europa já tem solução para substituir o gás natural

Islândia, França e Hungria dominam o setor de energia geotérmica, que oferece uma fonte de energia renovável e confiável.

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Além do gás natural, a Europa tem uma longa tradição no uso de outra fonte de energia: a geotérmica. Agora, em meio à crise energética e aos esforços para reduzir a dependência do gás russo, vários países podem abraçar a ideia.

O que é energia geotérmica?

A energia geotérmica, ou geotermal, é obtida a partir do calor que vem do interior da Terra.
Esse calor normalmente fica em uma parte mais baixa da superfície do planeta, mas em algumas regiões, está mais perto da superfície, facilitando o processo.
No Brasil, por exemplo, a energia geotérmica é obtida apenas por água aquecida de parques termais, já que o nosso terreno não possui rochas derretidas ou magma próximos da superfície.

No Velho Continente, países como a Islândia, França e Hungria dominam o setor, que oferece energia renovável e confiável. Atualmente, a Alemanha está liderando a transição.

No fim de 2022, o governo do país publicou um plano que pode aumentar em até dez vezes a produção geotérmica até 2030 para 10 TWh. Para atingir essa meta ambiciosa, será preciso criar 100 novos projetos geotérmicos até lá, que se conectariam à rede para fornecer energia e aquecimento para edifícios residenciais e empresas.

Enquanto isso, o governo francês anunciou que está trabalhando para produzir calor geotérmico suficiente para poupar anualmente 100 TWh de gás nos próximos 15 ou 20 anos. A Itália e a Hungria também embarcaram nessa.

A maior central geotérmica da Europa, que fica na cidade de Aarhus, na Dinamarca, deve estar pronta para gerar energia até 2030. Segundo dados da UE, a substituição de combustíveis fósseis por energia geotérmica poderia reduzir custos e reduzir em até 25% as emissões de carbono.

Atualmente, as usinas geotérmicas conseguem suprir até 10% da demanda de energia de toda a Europa. Nos próximos anos o recurso renovável receberá mais força para quem sabe até impulsionar a independência energética de todo o continente.

Fonte: Olhar Digital

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