IRENA diz que é preciso investir US$ 5,7 trilhões na transição energética até 2030
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A Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) lançou na terça (29) a nova versão do relatório “World Energy Transitions Outlook”, que descreve ações prioritárias até 2030 para manter a meta de limitar o aquecimento global até 1,5°C. De acordo com o documento, será preciso investir US$ 5,7 trilhões por ano até 2030 na transição energética global, além de redirecionar US$ 700 bilhões anualmente para longe dos combustíveis fósseis para evitar ativos ociosos. O relatório indica ainda que as energias renováveis teriam que crescer massivamente em todos os setores, de 14% da energia total hoje para cerca de 40% em 2030. Assim, as adições anuais globais de energia renovável triplicariam até 2030, conforme recomendado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
“A transição energética está longe de estar no caminho certo e qualquer ação menos radical nos próximos anos diminuirá, até eliminará as chances de cumprir nossas metas climáticas”, disse o diretor-geral da IRENA, Francesco La Camera. “Hoje, os governos enfrentam vários desafios de segurança energética, recuperação econômica e acessibilidade das contas de energia para residências e empresas. Muitas respostas estão na transição acelerada. Mas é uma escolha política implementar políticas que cumpram o Acordo de Paris e a Agenda de Desenvolvimento Sustentável. Investir em novas infraestruturas de combustíveis fósseis apenas bloqueará práticas antieconômicas, perpetuará os riscos existentes e aumentará as ameaças das mudanças climáticas”, completou.
A IRENA diz ainda que investir na transição traria benefícios socioeconômicos e de bem-estar concretos, adicionando 85 milhões de empregos em todo o mundo em energias renováveis e outras tecnologias relacionadas à transição entre hoje e 2030. Esses ganhos de empregos superariam amplamente as perdas de 12 milhões de vagas nas indústrias de combustíveis fósseis. No geral, mais países experimentariam maiores benefícios no caminho da transição energética do que em negócios normais, de acordo com o Outlook. O relatório completo está disponível no site da agência.
Fonte: Petronotícias