Marco Legal da GD completa 6 meses: o que mudou para o setor de energia solar?
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O Marco Legal da Geração Distribuída, conhecido como “Marco da Energia Solar”, acaba de completar 6 meses de regulamentação. A nova legislação prevê que os consumidores que produzem a própria energia solar passem, gradualmente, a pagar tarifas sobre a distribuição. Atualmente, micro e minigeradores estão isentos, e a lei mantém essa garantia até 2045 também para quem solicitar o serviço até janeiro de 2023.
A expectativa era de que em 2022 a energia solar obtivesse um crescimento ainda maior que nos últimos anos — especialmente no setor On Grid (de sistemas conectados à rede elétrica). Mas, será que isso vem acontecendo? Para especialistas do setor, de forma geral, houve um impacto positivo e um aumento na demanda por sistemas de energia solar.
A NeoSolar, importante distribuidora de equipamentos para energia fotovoltaica, espera triplicar a venda de kits com microinversores, por exemplo, fundamentais para as instalações On Grid. “A cada dia, vemos mais pessoas interessadas pela energia solar e com um perfil menos específico, como no início, quando os clientes ligados a causas ambientais ou à inovação tecnológica eram os mais comuns”, explica o sócio-fundador da empresa, Raphael Pintão.
O executivo ressalta que, atualmente, qualquer pessoa minimamente informada sabe dos benefícios ambientais e, principalmente, financeiros que a energia fotovoltaica traz. “É difícil estabelecer quanto disso se deve ao Marco Legal da GD. Na NeoSolar, a avaliação é de que, mesmo com toda situação econômica, a procura por muitos de nossos produtos deve ter forte alta até janeiro do ano que vem”.
Para ele, no entanto, ainda que a visibilidade sobre o Marco Legal tenha sido ampliada durante a discussão e no momento de sua aprovação, esse não é o único fator que tem gerado demanda. “O aumento do preço da energia e dos combustíveis fósseis, por exemplo, acabam sendo tão relevantes quanto o Marco Legal. Mas, é claro, o término do período isento de taxas está cada vez mais próximo, e esse é o melhor momento para as pessoas fazerem a instalação de seus sistemas de geração distribuída”, destaca.
Valorização do imóvel com sistema fotovoltaico
Sobre as vantagens para o consumidor que instalar um sistema de energia fotovoltaica, Raphael Pintão destaca a economia a longo prazo e esclarece que hoje isso já é considerado atrativo até para quem negocia imóveis. “Ainda que o investimento inicial seja relevante, há muitas opções de financiamento desenhadas para esse setor que facilitam a aquisição. Quem já vendeu imóveis com energia solar sempre nos diz que a valorização, por si só, já paga o sistema e que o benefício é bem maior do que apenas a economia de energia”, afirma o sócio-fundador da NeoSolar.
Raphael Pintão pontua que um sistema GD se paga já a partir de 3 anos nos casos mais favoráveis e de 5 ou 7 anos em casos comuns – e isso é um grande retorno para algo que vai durar 30 anos ou mais.
Fonte: Agrolink