O futuro da energia renovável

Ao pensar o futuro da energia renovável no Brasil, é preciso pensar também o que fazer com as fontes consideradas "sujas". Segundo os especialistas, desaparecer com elas pode não ser a melhor opção.

Estudiosos e especialistas na área de energia são categóricos em dizer: a matriz energética brasileira vai muito bem no caminho da sustentabilidade. A energia eólica, por exemplo, já representa a segunda principal fonte de energia elétrica do país.

As fazendas solares também evoluem. Em 2023, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, essa fonte de energia aumentou mais de 50%.

Embora os dados sejam animadores, eles levantam uma discussão: o que fazer com as fontes de energia que não são consideradas limpas, como as termelétricas?

“Segurança no fornecimento de energia para a população depende da complementariedade de fontes. Nós não temos sol o tempo inteiro e nem sempre temos bons ventos. Logo, o nosso parque térmico é, sem dúvida alguma, um segurança para o Brasil. Ele existe para mantermos a estabilidade do fornecimento de energia no longo do dia e também durante os momentos críticos. O que se discute hoje é a modernização dessas termoelétricas. Nós precisamos de usinas cada vez mais eficientes e ambientalmente mais adequadas para reduzir o impacto ao meio ambiente”.

A opinião é de Alexandre Ramos, presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, a CCEE.

Atualmente, o Nordeste do Brasil é onde se concentra o maior número de usinas termelétricas do país: são 28 unidades.

Fonte: CBN

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