Panasonic cria janela capaz de gerar energia limpa com o uso de painéis solares de perovskita

A Panasonic está inovando no mercado de energia renovável e lançou painéis solares de perovskita que se mesclam ao ambiente com transparência e design.

Os crescentes avanços tecnológicos com foco na sustentabilidade estão alavancando grandes inovações incríveis na arquitetura e no design de interiores. Um projeto da Panasonic Holdings Corporation, no Japão, tem como objetivo acompanhar este avanço. A empresa criou uma tecnologia de painéis solares que transforma as janelas dos prédios em uma fonte inesgotável de energia renovável, utilizando células solares de perovskita.

Entenda como a Panasonic desenvolveu os painéis solares de perovskita

Ao integrar essas células solares transparentes em vidro, a Panasonic encontrou uma forma harmoniosa de gerar energia renovável em espaços urbanos. A implementação inicial aconteceu em uma casa modelo na cidade de Fujisawa, onde o protótipo dos painéis solares de perovskita serão testados ao longo de um ano. Um dos recursos inovadores deste novo equipamento é sua transparência, fator que até então tem representado um desafio nas soluções de vidro solar. Ao absorver a energia solar diretamente, o vidro gera energia, protegendo o interior do edifício dos raios solares.

Neste sentido, o foco da Panasonic é disponibilizar uma solução de painéis solares de perovskita que se encaixem em uma extensa gama de estruturas arquitetônicas e suprindo as demandas energéticas do local. Tal inovação com foco na energia renovável possui especial relevância levando em conta a crescente demanda por edifícios de emissão líquida zero, onde a quantidade total de energia consumida é igual à quantidade de energia limpa gerada no local.

Panasonic se pronuncia sobre novos painéis que geram energia renovável

As células solares de perovskita disponibilizam, sobretudo, um alto desempenho na conversão de energia do sol em elétrica, alcançando uma eficiência de 25%, que ultrapassa as células de silício policristalino. Tal eficiência pode alcançar até 32,5% por meio do uso conjunto do silício e perovskita.

Fonte: CPG

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