Em 2022, empresas privadas e instituições públicas assinaram um contrato de compra e venda de energia (PPAs) para garantir 36,7 gigawatts (GW) de energia renovável para suas operações. De acordo com relatório da BloombergNEF (BNEF), divulgado na última quinta-feira (09/02), isso indica um aumento de 18% em relação ao ano de 2021.

Com base nisso, o estudo destacou 167 organizações, dentre elas Amazon, Ford e McDonald’s em 36 mercado mundiais.

“As empresas podem acessar energia limpa em escala na maioria dos principais países, a economia faz sentido e, em meio à turbulência dos mercados de energia, os PPAs se tornaram ferramentas úteis de mitigação de risco para os CFOs”, disse o chefe de pesquisa de sustentabilidade da BloombergNEF, Kyle Harrison.

Na América Latina, o número de contratos assinados foi de 24,1 GW, alcançando um aumento de 18% no período. Entre as empresas que lideram a lista na região estão a Codelco (978 MW), Teck Resources (580 MW) e Usiminas (381 MW).

Já nos Estados Unidos o modelo de PPAs adotado foi o virtual, onde um projeto de energia renovável é vendido diretamente no mercado atacadista para captar o preço à vista.

De acordo com o levantamento da BNEF, o volume de contratos deve se recuperar ainda neste ano, em razão dos preços mais baixos do gás natural e as reformas do previstas pela Comissão Europeia para o mercado de energia.

“Estamos vendo uma evolução no comprador corporativo de energia, com empresas adotando metas de descarbonização e outras assinando contratos de energia renovável para fins de confiabilidade.”, pontuou Harrison.

Fonte: Portal Solar