A energia gerada pelas usinas solares e eólicas não só está aliviando a pressão sobre as termelétricas e as hidrelétricas, como também está ajudando o país a faturar alto com a exportação de energia excedente para nações vizinhas.
Somente em 2023, cerca de 844 MW médios de energia elétrica foram comercializados para a Argentina e o Uruguai – sendo este o maior volume já contabilizado em toda a história, segundo a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
De acordo com a entidade, a produção de energia elétrica por meio de sistemas fotovoltaicos e eólicos foi fundamental para a formação de um cenário energético mais favorável para a exportação do excedente de energia no ano passado.
Pelos cálculos da instituição, o benefício para o Brasil chegou a R$ 888 milhões, dinheiro que permitirá, entre outros fatores, diminuir os impactos na tarifa dos consumidores brasileiros, que são proporcionais ao total exportado.
Todo o volume exportado para Argentina e Uruguai em foi feito em duas fases entre janeiro e dezembro de 2023. Uma delas corresponde à exportação da energia obtida por geração de centrais termelétricas, de 354 MW médios, dos quais 86% foram para a Argentina e 14% para o Uruguai.
A operação gerou um benefício de R$ 106 milhões, revertidos nas tarifas pagas pelos consumidores, por meio das contas bandeira definida entre as cores vermelha, amarela e verde.
A outra parte é referente à energia hidráulica, que atingiu 490 MW médios no ano passado, tendo 77% para a Argentina e o restante para o Uruguai, gerando um benefício para o país da ordem de R$ 782 milhões.
Fonte: Canal Solar