A Thymos Energia aperfeiçoou sua metodologia, que quantifica e qualifica as emissões atmosféricas de tCO2 equivalente evitadas com o uso de energia renovável, para as modalidades microgeração e minigeração distribuída. De acordo com a consultoria, a metodologia da certificação de energia renovável que foi anunciada em agosto deste ano para os clientes do mercado livre agora está disponível também para a cadeia de geração distribuída. Usinas, integradores, provedores de solução em eficiência energética e os consumidores que optam por gerar energia para consumo próprio, por meio de geração distribuída, podem ser beneficiados.

“O certificado de energia renovável da Thymos considera a realidade energética do Brasil e foi muito bem recebido pelos nossos clientes do mercado livre, então rapidamente desenvolvemos as adaptações necessárias para a MMGD, uma modalidade na qual os consumidores têm grande demanda por indicadores confiáveis de medição que possam subsidiar suas práticas ESG”, disse o presidente da Thymos Energia, João Carlos Mello.

A Detronic Energi foi o primeiro parceiro da Thymos a receber o certificado com a metodologia aprimorada para a geração distribuída. A quantificação da energia injetada na rede, por meio de empreendimentos de geração distribuída da Detronic, em conjunto com seus consorciados e cooperados contribuiu para evitar a emissão de 343,93 tCO2 equivalente, no período de março de 2020 a setembro de 2022, o que representa o plantio de 573 árvores, ou a compensação anual das emissões de 96 carros movidos a gasolina, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

A descarbonização é um dos fatores que estimulam os consumidores a gerar sua própria energia renovável. “A metodologia consegue traduzir, em termos práticos, o tamanho do benefício que a geração de energia renovável proporciona”, ressalta Mello. Para obter uma análise precisa, a Thymos considera em sua metodologia a energia de fonte renovável injetada na rede pelo empreendimento de geração distribuída, o consumo de energia desses empreendimentos, além do fator de emissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) – índice que considera o fator de emissão de cada fonte da matriz elétrica nacional e tem variação mensal, conforme o mix energético que garantiu o fornecimento daquele período.

A certificação demonstra que a Detronic contribui com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em sua Agenda 2030, em especial os ODS 7 – Energia limpa e acessível e ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima.

Fonte: Canal Energia