UE quer aumentar parcela de biocombustíveis avançados para 2,2% até 2030

Objetivo é alcançar uma redução de 16% nas emissões de gases de efeito estufa no setor de transportes.

UE quer aumentar parcela de biocombustíveis avançados para 2,2% até 2030

Recentes

Teste os nossos serviços agora

Entre em contato com um de nossos representantes e entenda como iremos potencializar seus negócios.

O comitê de energia do Parlamento Europeu apoiou quarta-feira (13/7) a revisão da Diretiva de Energias Renováveis, que traz, entre outras medidas, a previsão de aumentar a parcela de biocombustíveis avançados e biometano no setor de transporte para pelo menos 0,5% até 2025 e 2,2% até 2030.

Também prevê uma meta intermediária de aumento na parcela de combustíveis renováveis ​​de origem não biológica, como o hidrogênio, para pelo menos 2,6%, e introduz um mecanismo de crédito para incentivar a oferta de eletricidade renovável nos postos públicos de carregamento de veículos elétricos.

No transporte aéreo, a proposta é que, até 2050, 85% de todo o combustível de aviação nos aeroportos da UE seja sustentável — feito a partir de óleo de cozinha usado, combustível sintético ou mesmo o hidrogênio.

O objetivo é alcançar uma redução de 16% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) no setor de transportes.

No geral, a diretiva aumenta para 45% a meta de participação de energias renováveis na matriz do bloco até 2030, e visa uma economia maior do consumo, com redução de pelo menos 40% no consumo final de energia.

Além do cenário de emergência climática — vide a onda de calor que atingiu Portugal, Espanha, França e Reino Unido esta semana –, o bloco corre para expandir o uso de energia renovável como saída para acabar com a dependência do gás russo.

A UE está lutando para se preparar para novos cortes no fornecimento de gás russo e divulgará um plano na próxima semana sobre como os países poderiam lidar com o inverno caso a Rússia interrompa as entregas.

Além da previsão de aumento de biocombustíveis avançados, como diesel verde, a reformulação da diretiva, conhecida como RED III, classifica a soja como uma matéria-prima com alto risco de causar mudanças no uso da terra e exige que os estados-membros estabeleçam uma meta indicativa para tecnologias inovadoras de pelo menos 5% da capacidade de energia renovável recém-instalada.

Fonte: epbr

Compartilhe esse artigo em suas redes:

Mais Lidas