Amazônia Que Eu Quero: projetos com energia solar e eólica podem ajudar comunidades no Amapá
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No laboratório de energias renováveis do curso de engenharia elétrica da Universidade Federal do Amapá (Unifap) vem sendo desenvolvido projetos com potencial de utilidade a comunidades ribeirinhas com dificuldade de acesso à eletricidade.
Um deles é a batedeira de açaí com uso de energia solar com base em um sistema de acoplamento direto, onde não se usa baterias. Com as placas solares instaladas é possível se absorver a luz dos sol e gerar energia elétrica pelo efeito fotovoltaico.
Além da batedeira de açaí, os pesquisadores ainda apresentaram um ralador de mandioca, utilizado por comunidades do município de Itaubal, a 100 quilômetros de Macapá, para fabricação de farinha.
Ainda há um projeto de sistema de captação de água gerido com energia solar. A máquina capta até 20 metros cúbicos de água por dia, o que significa cerca de 20 mil litros de água, segundo o professor e doutor em energia, Alan Ubaiara.
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“Esse sistema foi instalado no município de Itaubal em 2010 e funciona até hoje. Agregado a esse sistema, que é de acoplamento direto, nós introduzimos um protótipo de um ralador de mandioca. Então ele bombeia água e produz farinha. Tudo com energia solar”, detalhou.
As pesquisas também ocorrem com uso de energia eólica para se obter energia elétrica e biogás, com aproveitamento de materiais orgânicos e dejetos humanos ou de animais.
As alternativas aos poucos têm levado vida nova às comunidades distantes, mas quem sabe podem se expandir às cidades, onde o uso de energia de fontes não renováveis, como usinas termoelétricas, que precisam de óleo diesel, tem aumentado.
De acordo com Ubaiara, o uso de fontes não renováveis pesa cada vez mais na conta de energia e no bolso do consumidor, além de poluir o ar com despejo de gases tóxicos. Com isso, o uso de energia limpa é uma grande alternativa.
“Nós não vamos conseguir universalizar a energia elétrica pelos modos convencionais. Então muitas dessas localidades você vai precisar soluções alternativas e independe da fonte”, orientou.
FONTE: G1