A Marca Ambiental – empresa pioneira em soluções completas para resíduos no Espírito Santo – vai realizar uma série de investimentos na casa dos R$ 20 milhões para inaugurar quatro novas usinas – entre elas, uma usina de tratamento termoquímico de resíduos plásticos, em parceria com a Empresa Global Carbon. As novas unidades estão sendo construídas na sede da empresa, na Rodovia do Contorno, em Cariacica.
Novos projetos vão contribuir para metas de descarbonização do ES, segundo diretor
Entre os investimentos previstos, R$ 10 milhões serão direcionados para uma Unidade de Pirólise – ou seja, tratamento termoquímico de resíduos plásticos – que consumirá cerca de 10 toneladas diárias de resíduos industriais como plásticos, borrachas e materiais têxteis, além de produzir cerca de 70 mil litros mensais de óleo combustível. O projeto, que está sendo desenvolvido em parceria com a Empresa Global Carbon, tem a previsão de ser inaugurado até o final do primeiro trimestre.
Outro projeto promissor é a Unidade de Compostagem de Lodo de Esgoto, que busca destinar de forma sustentável o lodo gerado no estado, transformando esses materiais em composto orgânico e terra vegetal. Prevista para ser inaugurada até agosto de 2025, a unidade tem um investimento estimado em R$ 2,6 milhões e possui capacidade de consumir até 800 toneladas mensais de lodo em seus primeiros anos de operação.
Segundo Gustavo Ribeiro, diretor operacional da Marca Ambiental e Grupo Marca, os novos empreendimentos vão impulsionar avanços na economia circular e transição energética do estado. Ele explica que, atualmente, 30% de todo resíduo que chega à Central de Valorização, em Cariacica, é reaproveitado.
“Através de tecnologia e inovação estamos transformando desafios ambientais em oportunidades. Os resíduos que seguem para a destinação final passam por processos que os transformam em energia por meio do biogás, o que reafirma o nosso compromisso em oferecer soluções que promovem inovação e sustentabilidade”, destaca.
O projeto ainda contempla uma Unidade de Blendagem de Combustível Derivado de Resíduos (CDR), que teve um investimento de R$ 7 milhões, e transformará 2.000 toneladas de resíduos perigosos mensalmente em um combustível que substitui o carvão mineral e o coque; além de uma Unidade de Carbonização de Biomassa, com investimento de R$ 220 mil reais, que terá capacidade inicial de processamento de 60 toneladas mensais de materiais como resíduos de podas, manutenção de áreas verdes, pallets, troncos, coco verde e resíduos de supressão vegetal.
Fundada em 1995, a Marca Ambiental atua no gerenciamento integrado de resíduos em setores como saneamento urbano, industrial, saúde, mineração, construção civil, portos, aeroportos, petróleo e gás e alimentos.
Fonte: Folha Vitória