Geração de energia solar cresce 32,6% no Brasil em fevereiro

Dados da CCEE mostram que a fonte fotovoltaica produziu 3.906 MWmed no período, ante 2.946 MWmed no mesmo mês de 2024

A geração de energia solar fotovoltaica no Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 32,6% em fevereiro, para 3.906 megawatts médios (MWmed), ante 2.946 MWmed no mesmo período de 2024, mostra o boletim da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No levantamento, são consideradas apenas as usinas de geração centralizada.

As hidrelétricas e eólicas também apresentaram incremento de produção no mês, com avanços de 4,1% e 21,4%, respectivamente. Na mesma base de comparação, as termelétricas registraram queda de 3,2% na geração de energia elétrica. No total, a geração de energia no SIN registrou 82.428 MW médios, aumento de 6,6% em relação ao igual período anterior (77.307 MW médios).

Consumo

De acordo com a CCEE, o consumo de energia elétrica no SIN apresentou alta de 4,9% no consumo de energia elétrica, segundo dados prévios de medição da CCEE, registrando 77.056 MW, recorde para uma medição mensal no SIN. O Ambiente de Contratação Livre (ACL), apresentou alta de 4,0%, enquanto o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) avançou 5,5%.

Conforme a análise, o mês de fevereiro manteve o cenário verificado no final de janeiro, com forte impacto sobre o consumo. Sob a atuação de um sistema de alta pressão, as precipitações foram deficitárias em todas as regiões com exceção do Norte, enquanto as temperaturas apresentaram valores expressivos, com anomalias positivas na maior parte do país, com destaque para as regiões Sul e Sudeste.

Com este cenário, as maiores altas no consumo de energia elétrica ficaram com Espírito Santo (15,1%), Rio de Janeiro (13,4%), Acre (10,4%) e Maranhão (8,7%). Na outra ponta as maiores quedas ficaram com Amapá (-10,5%), Rondônia (-6,1%), Amazonas (-5,1%) e Alagoas (4,6%).

Entre os ramos, as maiores altas ficaram com serviços (8,6%), Saneamento (8,1%), minerais não-metálicos (7,8%) e veículos (7,3%), enquanto as quedas mais acentuadas ficaram com telecomunicações (-7,0%), transportes (-3,1%) e químicos (-1,4%).

Fonte: Portal Solar

Mais Lidas