A crescente demanda por mais responsabilidade socioambiental tornou a inovação e o investimento em fontes limpas, como as energias solar e eólica, protagonistas em um caminho rumo a uma economia de baixo carbono. Nesse contexto, o Brasil se destaca por ter uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo, 80% composta de fontes renováveis, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em destaque nesse cenário, com 20,4% de geração energética, está a energia solar, que dobrou de capacidade nos últimos 20 anos. Uma das razões para esse crescimento é o suporte dos subsídios para sistemas desse segmento que, no Brasil, tem o banco BV como especialista em financiamento de painéis solares.
“O investimento e a inovação no setor de energias renováveis tornam possível a transição energética. E é aí que o financiamento faz toda a diferença ao garantir que esses formatos cheguem ao consumidor final”, destaca Flávio Suchek, diretor executivo de Varejo do banco BV.
Geração distribuída
Um dos fatores que impulsionam a adoção de energias renováveis no Brasil é a crescente eficiência e redução de custos de tecnologias atrelados à instalação de painéis solares. “Nos últimos anos, houve queda no valor de materiais, o que também diminuiu as parcelas dos financiamentos e democratizou ainda mais o acesso à energia solar, já que 50% dos consumidores dependem de subsídios”, comenta Suchek.
O modelo oferecido pelo BV permite que os clientes troquem suas despesas com energia elétrica por parcelas mensais de um financiamento, o que facilita a transição para fontes renováveis e cria um modelo de consumo energético mais acessível e sustentável. Hoje, o banco é um dos líderes desse mercado, com uma carteira de quase R$ 5 bilhões em empréstimos para micro e miniprojetos de geração distribuída, que envolvem a adoção de painéis solares em residências e pequenas e médias empresas.
“Ao financiar projetos de geração distribuída, estamos viabilizando que consumidores individuais e pequenos negócios possam gerar sua própria energia de forma sustentável, reduzindo a dependência de grandes centrais geradoras e conquistando economia”, explica Suchek.
O tempo de retorno sobre o investimento também é uma vantagem. Os projetos se pagam, em média, em quatro anos e meio, com equipamentos que duram de 20 a 25 anos. Além disso, ao término das parcelas, os consumidores podem ter uma redução de até 95% na conta de luz.
ESG como base
Para oferecer soluções financeiras que fomentem tecnologias verdes e soluções de adaptação, o banco BV há mais de dez anos utiliza os critérios ESG (ambientais, sociais e de governança) para direcionar suas atividades. “Esse é um fator essencial para avaliar como os nossos clientes do segmento Atacado estão lidando com as questões sociais, ambientais e climáticas, para identificar riscos e, no contexto de mudanças climáticas, apoiar aqueles que ainda estão se adaptando a cenários de eventos de riscos físicos e de transição”, afirma Leticia Sadalla, coordenadora de Riscos ESG e Climático do banco BV.
A executiva ainda ressalta que a agenda ESG também impulsiona o Brasil a alcançar suas metas climáticas, como emissões líquidas zero em 2050. “O país lidera os membros do G-20 na geração de energia renovável, e o mercado deve seguir investindo em energia renovável e identificando oportunidades de apoiar essa transição para uma economia de baixo carbono”, finaliza.
Fonte: Época Negócios