A matriz elétrica do Brasil deve ter expansão de 9,95 GW em 2025, indica estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Caso se confirme, esse quantitativo se aproximará os recordes obtidos em 2023 e em 2024, quando houve acréscimos de 10,31 GW e 10,79 GW, respectivamente.
O número leva em conta apenas usinas de geração centralizada e não inclui a geração distribuída, segmento composto de sistemas de energia solar de pequeno e médio porte, normalmente instalados em telhados.
A previsão da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) é de que o Brasil deverá acrescentar 13,2 GW de capacidade instalada de energia solar em 2025. O número se divide em 8,5 GW na geração distribuída e 4,6 GW na geração centralizada.
Solar lidera em janeiro
Em janeiro, o incremento verificado na oferta de geração elétrica foi de 1,35 GW, com um total de 26 usinas entrando em operação comercial. O avanço mensal foi liderado pela energia solar fotovoltaica, com 13 empreendimentos que somaram 567,21 MW. Também contribuíram duas usinas termelétrica (459,00 MW), 10 eólicas (315,00 MW) e uma pequena central hidrelétrica (9,33 MW).
Conforme a Aneel, sete estados em quatro regiões do Brasil tiveram empreendimentos liberados para operação comercial no primeiro mês de 2025. Os destaques, em ordem decrescente, foram o Mato Grosso do Sul, com 384,00 MW decorrentes da entrada em operação da Usina Termelétrica Central Geradora Suzano, e Minas Gerais, com sete usinas e 336,83 MW instalados.
Ainda de acordo com a agência, a matriz elétrica brasileira soma 209 GW no início de fevereiro. Desse total em operação, 85% correspondem a usinas consideradas renováveis, como hidrelétricas, solares e eólicas.
Fonte: Portal Solar